Dos Jogos de 1976 (Montreal Canadá), tinha eu 6 anos, não me lembro de rigorosamente nada.
Dos de 1980, em Moscovo, lembro-me do Misha e pouco mais. Com o bloqueio dos "civilizados" não foi a mesma coisa.
Foi pena pois o Carlos Lopes estava em grande nos 10.000m (tinha ganho o Bronze em 1976) e era um provável Ouro.
A aventura e emoção dos Jogos Olímpicos começa para mim em 1984, em Los Angeles. Aquele momento mágico do astronauta a levantar vôo, logo no início, marcou os Jogos. Foi pena o bloqueio dos "incivilizados".
Passei a adorar os Jogos Olímpicos. São poucas as modalidades que não goste de ver. Duelos fantásticos entre os melhores do mundo, em todos os desportos e mais alguns. What's not to like?
Mas acima de tudo vibro com os nossos atletas e daí estes posts.
Também gosto de falar de Bolts, Phelps e outros, mas não dá para tudo. Fico-me pelos portugueses, com breves excepções.
Também gosto de falar de Bolts, Phelps e outros, mas não dá para tudo. Fico-me pelos portugueses, com breves excepções.
E em 1984 houve logo momentos únicos. Três feitos históricos no desporto português:
- Primeira medalha de Ouro - Carlos Lopes
- Primeira medalha para uma portuguesa - Rosa Mota
Rosa Mota - 1984 - Bronze
- Primeira vez com 3 medalhas
António Leitão - 1984 - Bronze
Ver a corrida do Carlos Lopes, às 4h da manhã, que fechava os Jogos Olímpicos, foi inesquecível. E foi um feito notável.
Em 1988, em Seul (Coreia do Sul), a Rosa Mota brilha ainda mais do que em 2004 e consegue o primeiro ouro para uma mulher portuguesa.
Rosa Mota - 1988 - Ouro
Em Barcelona (1992), ficámos borrados por ser em Espanha e não conseguimos medalhas. Não acontecia desde 1972 e não tornou a acontecer.
Em 1996, em Atlanta, a Portista Fernanda Ribeiro, nos 10.000m, conseguiu brilhantemente o Ouro e o par Vítor Hugo Rocha e Nuno Barreto conseguiram o Bronze na Vela. Foi a 4ª medalha na Vela mas a anterior já era de 1960.
Na Austrália (Sidney - 2000) a nossa Fernanda Ribeiro (again!) e o judoca Nuno Delgado conseguiram Bronzes.
Em Atenas (2004) voltámos a ter 3 medalhas. Prata para o Obikwelu (100m) e Sérgio Paulinho (Ciclismo-Estrada) e Bronze para o Rui Silva nos 1500m.
Finalmente em Pequim (2008), o Nélson Évora conseguiu o nosso 4º Ouro (Triplo Salto) e a Vanessa uma Prata no Triatlo.
E agora em Londres foram o Emanuel Silva e o Fernando Pimenta a conseguirem a tão desejada medalha. Foi uma Prata a 5 centésimos do Ouro.
Fernanda Ribeiro - 1996 - Ouro
Na Austrália (Sidney - 2000) a nossa Fernanda Ribeiro (again!) e o judoca Nuno Delgado conseguiram Bronzes.
Em Atenas (2004) voltámos a ter 3 medalhas. Prata para o Obikwelu (100m) e Sérgio Paulinho (Ciclismo-Estrada) e Bronze para o Rui Silva nos 1500m.
Finalmente em Pequim (2008), o Nélson Évora conseguiu o nosso 4º Ouro (Triplo Salto) e a Vanessa uma Prata no Triatlo.
Nélson Évora - 2008 - Ouro
E agora em Londres foram o Emanuel Silva e o Fernando Pimenta a conseguirem a tão desejada medalha. Foi uma Prata a 5 centésimos do Ouro.
Nos JO o espírito nunca foi o de "o importante é competir não é ganhar".
Aqui é mesmo para tentar ganhar. Se não aos outros, pelo menos ao próprio. É o momento da superação por excelência.
Estes foram os nossos atletas que me alegraram com medalhas desde que acompanho os Jogos Olímpicos.
Muitos outros se terão superado e atingido marcas muito boas, mas de facto o que fica para a história são as medalhas.
Mas, pelo menos nestes Jogos de Londres que acompanhei de perto, quero perceber melhor como se portaram os nossos.
Assim, para perceber como se saíram os nossos atletas em Londres, analisei essencialmente dois factores:
- O rácio classificação / número de participantes;
- O desempenho pessoal face ao já conseguido (mais para o Atletismo e para a Natação).
Quanto ao rácio "classificação/participantes" criei a seguinte tabela, que atribui uma classificação de "0" a "5". "5" se ficar dentro dos primeiros 10%, "4" entre os 25% (1/4) e os 10% e "3" acima dos 50% (à frente de metade do povo). E por aí fora até ao "0" para quem fica inserido nos últimos 10%.
A atribuição destas classificações é automática e não obriga a qualquer análise individual.
Estes foram os nossos atletas que me alegraram com medalhas desde que acompanho os Jogos Olímpicos.
Muitos outros se terão superado e atingido marcas muito boas, mas de facto o que fica para a história são as medalhas.
Mas, pelo menos nestes Jogos de Londres que acompanhei de perto, quero perceber melhor como se portaram os nossos.
Ranking de Desempenho
Assim, para perceber como se saíram os nossos atletas em Londres, analisei essencialmente dois factores:
- O rácio classificação / número de participantes;
- O desempenho pessoal face ao já conseguido (mais para o Atletismo e para a Natação).
Quanto ao rácio "classificação/participantes" criei a seguinte tabela, que atribui uma classificação de "0" a "5". "5" se ficar dentro dos primeiros 10%, "4" entre os 25% (1/4) e os 10% e "3" acima dos 50% (à frente de metade do povo). E por aí fora até ao "0" para quem fica inserido nos últimos 10%.
A atribuição destas classificações é automática e não obriga a qualquer análise individual.
Para ter em conta o desempenho de cada atleta (ou equipa) face ao seu histórico e também para contabilizar os feitos alcançados na prova (recordes, top 10, etc.) criei a tabela em baixo de valores de correcção que são adicionados aos do rácio anterior. Os valores são cumulativos e obrigam a uma análise individual do desempenho do atleta/equipa.
Os factores a sombreado são os subjectivos. Os restantes não têm qualquer subjectividade.
Os factores a sombreado são os subjectivos. Os restantes não têm qualquer subjectividade.
Mas é o que se arranja (mais uma semana e o pessoal já se esqueceu dos Olímpicos) e dá para fazer a diferenciação.
Na parte 2 do post apresento os resultados desta análise.
PeLiFe
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